quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Trainee Unilever 2012 - Facebook dos trainees

Pessoal,

É com um orgulho gigantesco que divulgo aqui no blog a abertura das incrições do processo seletivo de Trainees Unilever 2012!

Além disso, esse ano temos novidades! Foi criada uma página no Facebook para colocar os candidatos em contato com os atuais trainees =)

As atividades dessa página se iniciam oficialmente no dia 8 de agosto, mas já dá pra curtir. Tô bem animada com isso (principalmente depois de tentar trocentas vezes criar o meu perfil e finalmente conseguir!) e espero encontrar todos vocês lá!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Já deu, não?

Já há algum tempo pretendo escrever sobre esse tema e nos últimos dias me deparei com a cereja do bolo. Em todos os fóruns sobre Geração Y que já participei – todos comandados por pessoas de outras gerações – percebi que o discurso sempre se baseia em duas frentes: críticas e a busca por soluções para esse “problema”.

É óbvio que as críticas são extremamente bem elaboradas, polidas e políticas, quase que em tom de compaixão. Mas continuam sendo críticas. É muito difícil ver alguém que defenda ou valorize genuinamente as esquecidas qualidades da geração Y. Geralmente é algo do tipo: “Eles são velozes, mas...” ou outra clássica: “Eles tem muito potencial, porém...”

Quando o alvo das críticas não é a Geração Y sobra para nossos pais e chegamos a uma questão ainda mais complexa: afinal, quem são nossos pais? Não seriam aqueles das gerações que nos criticam? Os Baby Boomers e os X criaram monstros sem virtudes? Não creio.

É engraçado porque ninguém é pai ou mãe da geração Y. São sempre chamados de “Os pais”, uma entidade escravizada que condenou o mundo a seres rebeldes e poderosos. Como se ninguém estivesse dando hoje celulares para crianças de 9 anos de idade ¬¬

Se os pais de hoje e de ontem protegem seus filhos, isso não quer dizer que um dia eles não vão quebrar a cara e aprender. Pode ser que hoje em dia isso esteja acontecendo mais tarde, mas assim como com todas as pessoas de outras gerações, uma hora eles caíram, choraram, levantaram e continuaram. Parece que a Geração Y vai cair e nunca mais vai levantar, o que é um pensamento completamente equivocado.

Volto a dizer, como já escrevi outras vezes, o tamanho da exposição que a Ger Y tem é inversamente proporcional ao número de pessoas que faz parte desse grupo. A novidade agora é que os Y não são merecedores da felicidade. Crucifiquem-me se quiserem, mas só eu achei isso ridículo? Que ser humano não é merecedor de buscar a própria felicidade? Entendam, chegamos ao ponto de discutir o direito a felicidade dos outros, tal é o exacerbado pessimismo com relação a essa minoria chamada de Geração Y.

E por mais criticada que seja, o mercado e as empresas consomem o máximo que podem desse produto. São processos seletivos para estágio, para trainee, sempre com um discurso de “formação de líderes” (?!). É difícil de entender, mas mais complicado ainda é compreender porque as gerações anteriores preferem falar mal livremente da Geração Y e problematizá-la sem dó, ao invés de se unir a ela, tentar falar uma língua adequada a todos e construir relações baseadas no respeito às diferenças e na valorização do que o outro tem de bom.

Falamos tanto em inserção, em igualdade e em diversidade, e nesse aspecto, caminhamos para trás, esquecendo completamente que por trás dos rótulos dados à geração Y, existem seres humanos, indivíduos únicos, que são jovens como foram todas as outras gerações.

Não tenho a menor pretensão de ensinar nada a ninguém das gerações anteriores, só espero que quando a Geração Y estiver no topo, todos se lembrem de respeitar os indivíduos e as diferenças, sem deixar que uma letra fale em nome de toda uma geração.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O que tá rolando

Tenho dois assuntos para falar.

O primeiro é pra contar que estou MUITO feliz. Depois dos 3 meses em BH, acompanhando a equipe de Vendas, comprovei o que já era comprovado: eu não tenho o menor perfil para área Comercial! Hahaha...

Só que agora eu voltei, agora pra ficar e apesar da pilha de projetos que tenho de um lado da mesa e da imensa lista de tarefas que tenho do outro, o trabalho em Recursos Humanos tem me deixado muito bem! Além disso tenho vivenciado pequenas felicidades diárias com as boas surpresas que a Unilever mostra pra mim. São detalhes bem pequenos, mas que fazem eu me identificar cada dia mais com a forma e o jeito de ser da empresa. Ontem eu saí de lá quase 21h, mas fiz isso porque eu quis, porque eu estava bem em fazer isso. E vocês sabem tanto quanto eu que quando estamos motivados e engajados esse tipo de coisa não é problema.

O segundo assunto de hoje também me empolga bastante! Sinto, de uma forma que não tinha sentido antes, que enfim temos um "substituto" para o Trainee 2010. Coloquei entre aspas porque a identificação é apenas pela proposta ser a mesma, pq esse aí tem personalidade.

É o Bruno, que está escrevendo o blog do site MyTrainee, outra descoberta super bacana que eu divulguei ano passado. Além de escrever bem, trazendo conteúdos de processos e informações relevantes, ele tem a grande vantagem de ser formando de engenharia, o que faz com que seus textos sejam bem mais sucintos que os da comunicóloga aqui. E tempo é realmente algo que não podemos perder.

Acessem o blog do MyTrainee, vejam os posts recentes e se juntem a mim na campanha: "Bruno, não para não! - Pela continuidado dos blogs sobre trainee". Ou melhor: "Só pare quando for aprovado!" =D

terça-feira, 12 de abril de 2011

Desculpa!

Oi pessoal!

É o seguinte, quero pedir desculpas às pessoas que tem me enviado e-mails com perguntas sobre processos seletivos =(

Além de não estar mais acompanhando de perto os processos, estou em Belo Horizonte, no interfuncional de vendas, que é uma das atividades do programa de trainee da Unilever. Todos os trainees ficam 3 meses em uma regional de vendas acompanhando, vivenciando e assumindo a função de um vendedor. É isso mesmo, assumindo! Com meta, clientes, carro da empresa e etc. Como eu não tenho carteira de motorista - eu sei, é uma vergonha! - o vendedor me acompanha na direção, mas o resto é igual. E como vocês podem imaginar, o ritmo é mais do que frenético e quando eu chego no hotel tudo que eu quero é me distrair um pouco antes de dormir e descansar para a maratona de visitas do dia seguinte.

E eu também não quero responder ninguém de qualquer jeito. Quem já trocou emails comigo sabe que eu escrevo um bocado...hehehe

De qualquer forma quero relembrar o link do post que eu fiz com o Manual de utilização do blog, com todas as dicas para quem quiser buscar informações no Trainee 2010 (tem muita coisa bacana!).

Além disso, conversando com um dos trainees da minha turma...

Vale uma pausa pra dizer quem é esse trainee: fizemos o assessment e o painel juntos. Ele também era finalista de RH. Quando recebi a ligação da aprovação pensei: "Se eu passei, o Jorge também foi aprovado com certeza!" Para vocês terem uma ideia, ele não só foi aprovado como criaram uma vaga para ele em Sustentabilidade! =D

Enfim, conversando com ele nos empolgamos em retomar o Trainee 2010 ou algum projeto desse tipo. Vamos conversar na volta do interfuncional e eu tô com ótimas expectativas com relação a isso, mas mantenho vocês informados!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Criatividade, paixão e significado

Às vezes nos deparamos com conceitos bastante inovadores em um texto, um livro ou uma palestra. Tempos depois percebemos que aquele conceito, talvez com pouco crédito no começo, já está sendo falado por outras pessoas e a sociedade e o principalmente o mercado - que nunca quer ficar ultrapassado - começam a tomar aquilo como uma necessidade e o tema se torna presente em diversas discussões.

O próximo passo para aquilo que já foi apenas um conceito é a prática. E essa é a parte mais legal!

Um grande amigo e profissional que eu já citei por aqui - Cassiano Mecchi - atual morador da Finlândia, me indicou ontem um ótimo texto que se encaixa na introdução do que escrevi.

Fico extremamente feliz em perceber que boa parte das empresas já entenderam que as pessoas precisam do seu espaço, do seu desenvolvimento pessoal e que o futuro dos negócios está em criar significado e permitir que o indivíduo trabalhe com paixão. Não é o máximo?!

Como falei para vocês, hoje eu vejo que esse tema está começando a entrar em prática e eu fico muito feliz por estar no mercado e em uma empresa que pensa nisso no início da minha carreira. Vale colocar aqui um trecho maravilhosos desse texto:

"É bom deixar claro que todos nós somos criativos e que fazer surgir a criatividade é muitas vezes fruto de uma situação ou de uma necessidade. É como disse aquele velho ditado: “A necessidade é a mãe de todas as invenções”. Todos somos criativos, mas alguns de nós desenvolverão mais esse talento do que outros devido a questões educacionais, sociais e culturais que vão contribuir para o estímulo da criatividade ou para comportamentos menos criativos baseados em repetições de modelos previamente estabelecidos."

E falando em criatividade, sempre vale a pena relembrar a fala do Sir Ken Robinson, né? (legenda em português disponível no menu inferior do player)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Falando em sonhos...

Conheci uma candidata que chegou ao painel final de um dos programas de trainee mais disputados do Brasil. Nessa ocasião, ao fazer sua apresentação pessoal ela falou: "Meu sonho é ser trainee dessa empresa! Eu me preparei no último ano para isso."

Ela não é a primeira pessoa que eu vejo com esse discurso. É muito comum vermos candidatos justificando a razão de quererem tal empresa porque é o sonho da vida deles ser trainee, ou ser trainee daquela companhia.

Pensando como candidata, como trainee e principalmente como RH sobre o assunto, cheguei a algumas conclusões um pouco duras, mas creio que necessárias.

Primeiro, é uma responsabilidade muito grande depositar os seus sonhos em uma companhia. Já imaginou se ela vai à falência? Fecha? É adquirida por uma concorrente? Onde fica o sonho? É complicado administrar isso. Talvez vendo por esse lado algumas pessoas percebam que na verdade aquilo não era um sonho de verdade e somente algo que elas queriam muito naquele momento.

Na minha percepção, um sonho é mais perene. É algo que querermos mais do que tudo e quando alcançado não se torna uma frustração, por mais problemas que surjam depois.

Para aqueles que ainda acreditam em uma empresa e/ou em um cargo como um sonho, tenho uma outra conclusão bastante dura, mas como falei antes, acho que é necessária.

Se te perguntam a razão pela qual você quer trabalhar naquela empresa e você só diz que é um sonho, pode não significar absolutamente nada para quem ouve. Você não mostrou que conhece a empresa, não mostrou com o que se identifica, não mostrou a sua ligação com o negócio...infelizmente, você só falou em um sonho. E sonhos não devem e nem podem ser avaliados por qualquer outra pessoa.

Além disso, a pessoa que recebe essa resposta pode pensar: "Nossa, quantas expectativas! Não quero ser responsável por uma futura frustração desse jovem talento."

Para mim (e isso não quer dizer que seja uma regra a ser seguida por ninguém), prefiro falar de fatos mais concretos. Estilo da empresa, fama no mercado, identificação com os produtos ou coisas desse tipo. Sei que é um tipo de conselho um pouco furado para quem começou a jornada em busca de um trainee (pq critério na hora de se inscrever não é o forte dos candidatos...hehehe), mas se você não tiver esse tipo de justficativa, não apele em vão para os seus sonhos.

Os sonhos de verdade, eu deixo para viver fora do trabalho, onde o céu é o limite e não o budget da companhia =)

Atualização: super recomendo a leitura dos comentários da Valéria e da Martha, queridas amigas de RH =) (elas postaram no Facebook e eu trouxe com meu usuário pra k)!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mensagens para a carreira

Nessa primeira semana na Unilever estamos passando por uma série de atividades e muitas mensagens estão sendo transmitidas para nós. Algumas delas foram tão valiosas para mim que não achei justo que ficassem guardadas e vim aqui contar para vocês =)

Antes, quero dividir um belo vídeo do TED.
(Abaixo do vídeo você pode escolher a legenda em português)

Assistido o vídeo, o que vou escrever agora fará mais sentido.

Além de toda a aplicação mercadológica da mensagem do "Círculo dourado", a questão do "Why" é extremamente significativa quando a transportamos para nossos relacionamentos e relações profissionais. Me faz lembrar de alguns conceitos de liderança e principalmente um dos verbos que eu mais relaciono a um líder: inspirar.

Como se inspiram pessoas?

Para mim, esse é um questionamento quase mágico, já que inspiração é algo completamente abstrato, sem fórmula e extremamente poderoso. O poder da inspiração pode ser demonstrado com a História. Hitler e Madre Tereza de Calcutá, ambos inspiraram seus seguidores e eles acreditavam e lutavam com veemência por suas causas.

Eu ainda não sei como se inspira alguém, mas sei que ter alguém que nos inspira pode mover montanhas. Um líder inspirador faz com que seus liderados acreditem, como ele, no seu propósito e assim entramos na segunda mensagem:

A importância do propósito.

Vou levar esse papo para um campo mais próximo da realidade. Fazer uma planilha pode ser um saco, mas se você souber em que contexto essa tarefa está inserida, tudo fica diferente. Ok, esse exemplo está um pouco manjado e ficou muito pobre...vamos a outro extremo.

Converse com alguém que tenha filhos e pergunte: "Qual a sua razão de viver?" Eu não tenho filhos, mas acredito que uns 90% responderão que são os pequenos seres que os fizeram passar noites e noites em claro por alguns anos, e ainda assim eles acreditaram e muito nessa causa.

Não sei se esses exemplos ficaram claros, mas todos precisam de um propósito. As empresas cada vez mais enxergam essa necessidade para conquistarem não clientes, e sim "acreditadores" (me lembrei desse vídeo M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!). As pessoas, quando inseridas no mundo corporativo, precisam ainda mais de um propósito, para não se deixarem levar pelo modo automático de viver.

O que nos move são os propósitos, que são muito mais relacionados a crenças e valores do que a metas e planos.

E já que eu falei em planos e metas, a última mensagem realmente mudou a forma como eu vejo minha vida profissional.

Muitas vezes queremos medir nossa carreira pela comparação com quem está perto de nós. Achamos que o cara do nosso lado foi promovido antes, não somos reconhecidos, estamos ficando estagnados, entre outras especulações que a mente humana é capaz de formular. Mas será que essa é a forma certa de "medirmos" nossa vida profissional?

Posso não estar certa, mas os 3 pilares abaixo me pareceram muito corretos para essa mensuração:

1) Você ama o que faz?

2) Você aprende com o que faz?

3) O ambiente e os relacionamentos que você tem no seu trabalho são bons para você?

As conclusões ficam por conta de vocês!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mudança de curso em 2011

Olá!

Quem lia meu outro blog, o Lili Trainee (encerrado), deve ter acompanhado um pouquinho do que foi meu ano de 2010. Muitos desafios, aprendizados, amigos super especiais, a conquista do meu espaço fora da "casa da mamãe"...mas alguma coisa faltava ou não se encaixou direito.

Hoje eu vejo claramente que cresci bastante e aprendi muito. Não o que eu esperava tradicionalmente, mas foi um desenvolvimento para a vida e sei que não é em qualquer lugar que se conquista isso.

Amanhã é meu último dia de trabalho.
Sei que não será tão triste quanto outro dia que comentei no blog, mas certamente toda passagem tem seu peso.

Outro ciclo se inicia.
Espero que seja duradouro, muito feliz e lotado de realizações =)

Trainee Unilever 2011 aí vou eu!