Além de detalhar como foi feita a pesquisa, metodologia e perfil dos entrevistados, o professor levantou questões importantes e que fogem do lugar-comum do que é dito sobre aqueles que tem entre 18 e 24 anos hoje.
De fato, muito do material que vemos circulando (principalmente na internet) sobre os Y é muito descritivo. O pessoal adora nos colocar virtudes e defeitos e fechar nossa personalidade dentro de um estereótipo. Vou falar mais sobre isso adiante.
Se observarmos a realidade da juventude brasileira, podemos considerar os tais "Y" uma elite. O que são os candidatos a processos seletivos para trainee? Estudantes que fazem intercâmbio, falam línguas e estão nas melhores universidades, e por mais que sejam milhares, são apenas um pequeno percentual da massa de jovens do país. Se formos além, adequando essa informação ao mercado consumidor, o papo vai durar horas...(essa informação nada tem a ver com o texto, mas passou pela minha cabeça agora =D)
Voltando ao foco da pesquisa, foram entrevistados somente gestores acima de 45 anos, que lidam diretamente com jovens no ambiente de trabalho (esse é um perfil bem resumido, ok?) e algumas observações curiosas puderam ser feitas. Alguns dos defeitos que eles apontam em nós (como o descompromisso e fazer as tarefas com menos cobrança), eles disseram, ao final da pesquisa, que gostariam de ter.
O Luis Felipe foi bastante cirúrgico nessa questão: os gestores projetam em nós o seu EU JOVEM, no qual esperam que a gente tenha a sua maturidade e experiência, somada à nossa rapidez, agilidade e o modo mais leve de encarar a carreira, com menos apego à estabilidade e compromisso. E a constatação óbvia é que isso não é possível, afinal somos inexperientes e ainda temos muito para aprender.
Voltando à questão dos estereótipos, esse é um assunto que me preocupa um pouco. Por causa desses filtros, os gestores acabam enxergando características prontas ao invés de analisar o indivíduo que de fato está na sua frente e é assim que os conflitos começam.
Fico feliz que esse tipo de assunto esteja em debate, já que abre a mente das empresas sobre as possibilidades que os jovens têm a oferecer, fugindo do material descritivo padrão que rola por aí e só aumenta a dificuldade de diálogo entre as gerações.
Ah! E falando em gerações, o professor falou algo importante e que eu já tinha comentado aqui. Antes de sermos Geração Y, somos jovens e certas características todo mundo teve até seus 20 e poucos anos, não?
Lili,
ResponderExcluirTenho 24, me formo em psico e trabalho desde os 16 anos. Não gosto de ser rotulada como uma mísera letrinha tão estrangeira.rsrs
É claro que possuo inumeras carateristicas listadas no perfil Y mas tbm me diferencio em outras tantas. Dizem que o que sabemos sobre os outros nos impede de conhece-los. Eu realmente espero que gestores não se prendam a rótulos e deixem de nos ver como realmente somos.
Um bj
Oi Lili!
ResponderExcluirMuito interessante esse seu post, contendo uma visão bacana sobre Geração Y!
É sempre legal aderir novas perspectivas ao nosso jeito de pensar, e nós como Y´s (eu e você) devemos reciclar sempre nossos pontos de vista!
Parabéns pelas sempre excelentes contribuições no blog!
Beijos!
Tatiana - Grupo Foco
Muito bem, só consegui ler agora o texto... Mto bom!!!
ResponderExcluirPenso que não devemos ser vistos como uma massa (todos iguais), afinal, não gosto de comparar as gerações anteriores a minha como sendo iguais. Porque apesar de terem características semelhantes, possuem personalidades diferentes e é isso que os tornam únicos no mundo, como nós.
É como compararmos uns aos outros dentro desses processos. Somos muito parecidos, mas não somos iguais. E isso é o que faz toda a diferença no final!